quinta-feira, 15 de abril de 2010
Informática, a melhora que piora
Quantas e quantas vezes já aconteceu de perdermos muito conteúdo nessas "melhoras", também como é o caso agora. Disseram que, provavelmente, os e-mails endereçados à redação nos últimos dias não serão entregues. Legal. Já perdemos edições inteiras da revista - que estavam arquivadas no computador e, descuido do diagramador, sem back up. Já perdemos para sempre o site da revista: em outra "melhora", desconfiguraram os mecanismos do site e nunca mais. Hoje, quase cinco anos depois, tivemos uma reunião para fazer o novo site da revista - com outro pessoal.
Não sei - realmente - se é incompetência ou se o negócio da informática é assim muito complicado mesmo. O que me parece é que existe uma paranóia na proteção de documentos que acaba gerando essas "melhoras" para pior. São garotos brincando de espionagem? Não sei, não. Mas que não podia acontecer, não podia. O que perdemos de material, nessas "melhoras", custa muito mais do que elas representaram de bom - coisa que, sinceramente, ainda não vi.
terça-feira, 13 de abril de 2010
Pelo PT, vote Serra
Hoje, quem tem condições de empunhar essas bandeiras? Nenhum partido, nenhum candidato. Fica a esperança, para Mato Grosso, de elegermos Pedro Taques, cujo trabalho à frente do Ministério Público Federal foi brilhante, ao Senado. Mas só. O resto é o resto. Restolho, melhor dizendo. E mesmo Taques, por enquanto, é uma promessa. Quantas não tivemos antes, e nos decepcionamos depois?
Pois estou defendendo a seguinte tese: para manter acesa a chama do PT, devemos eleger Serra. Primeiro, pra desalojar muita gente de segunda que embarcou no poder e agora se acha. Comete falcatruas, rouba, favorece, prevarica. Culpa do Lula? Médio. Culpa do PT? Total. Primeiro, porque não cuidou direito das nomeações, abriu espaço para picaretas, aprendizes de feiticeiros. Segundo, porque a cúpula se corrompeu, entregou-se aos prazeres do poder, demonstrou que faltava estofo para assumir o comando do país.
Depois, é preciso alternância no poder, e se for com gente da social-democracia, tanto melhor. PT e PSDB - irmãos siameses - vão querer mostrar quem pode mais. Veja o mote do Serra: "O Brasil pode mais". Essa é uma boa briga, que favorece o país, sem cair num conservadorismo nefasto. O PMDB, com a vitória de Dilma, vai ocupar espaços ainda maiores e tudo de ruim que acontece ao país se multiplicará. Já o DEM, principalmente se o PSDB vier com chapa pura, com Aécio, ficará ainda mais esquálido, ganhará no máximo migalhas para não morrer de inanição - embora seja esse o seu glorioso destino.
Daí minha campanha: para salvar o PT, petistas de corpo e alma, votem Serra. E vamos aproveitar os próximos oito anos para lavar roupa suja, expurgar os gatunos e avançar rumo a novas configurações sociais, ambientais, culturais.
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Um dia lindo
terça-feira, 6 de abril de 2010
Amigos
Explico: tenho uma grande dificuldade de entrar em detalhes, tanto da minha vida quanto da alheia. Quando vejo um amigo, não fico especulando sobre os acontecimentos pessoais. Às vezes rola, mas raramente. Falamos de outras coisas, não de nós.
Mas sei que gosto muito dos meus amigos. São referências. Acompanho-os, de longe, no expediente dos jornais, revistas e programas de TV, nos releases de empresas, nos comentários de conhecidos comuns. Alguns nem sabem que são meus amigos, mas eu os considero. Outros, têm por mim um carinho tão grande que só muito tempo depois descubro que alguns caminhos que segui foram traçados por eles, sem alarde, sem aviso, sem cobrança.
Assim vou eu. Lembrando dos amigos, mas sem iniciativa de procurá-los. Às vezes penso que nosso encontro deve ser algo tramado por forças superiores, e é assim que muitas vezes acontece. É assim que vejo meus amigos: como uma trama do universo.
Hoje estava pensando em como estou afastado do bla bla bla da política, onde, em outros tempos, costumava estar; cheguei à conclusão que ali não encontrarei ninguém de quem um dia possa ser amigo, e o melhor é ficar longe mesmo.
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Triste fim
sábado, 13 de março de 2010
Os caça-buracos
quarta-feira, 3 de março de 2010
O tempo passa...
Talvez este seja um dilema de todo mundo que cultiva um blog sem interesse específico. Por que quis eu ter esse blog? Para falar do que me desse na telha, lembram-se? Mas e quando a gente está introspectivo, como acontece comigo frequentemente? Aí, ficar falando do umbigo, sei não...
Às vezes penso em transformar este blog num espaço de pregação. Dizer que simplicidade, tranquilidade, amizade, honestidade, sensibilidade, espiritualidade são a essência da vida. Acredito nisso. Mas quando um cara me fecha no trânsito, sai de baixo.
Resumindo: primeiro, é preciso auto-controle. Para isso, é necessário auto-conhecimento. Para isso, dê-lhe meditação. E meditar é um ato solitário. Silencioso. Aí dá sono.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
De volta ao primeiro post
Meu mundo caiu
Meu mundo caiu.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Besta é tu
Ah, a juventude! Esta capacidade impávida de se indignar.
Sua leitura é translúcida: o Palácio é um bem público, portanto já pertence à comunidade cuiabana e mato-grossense. O governador, neste caso, está apenas dando uma destinação ao prédio, cuja histórico de ocupação, aliás, não é dos mais louváveis.
Não se agradece por aquilo que já temos, a não ser a Deus. Agradecer ao governador por nos dar uma coisa que nos pertence é quase confessar que essa coisa estava em mãos indevidas e que, enfim, nos é devolvida.
Dá pra elucubrar de montão, mas o que me move, nesta postagem, é registrar ao gênio que bolou o tal outdoor que a "comunidade" não é idiota como ele imagina. Besta é ele.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Lucy in the sky with demons
Chega, mais tarde eu tento de novo - pelo menos vou ter assunto para outra postagem. Tempo dcorrido desde o início desta gravação que ora encerro: 15:45.
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Leitura!
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Pergunta indiscreta
Você precisa de alguma coisa?
Uma pergunta simples difícil de ser respondida.
Provavelmente, no rol das prioridades, nos lembraremos primeiro do curtíssimo prazo: comida, bebida, uma ajuda para limpar a casa, estender-nos o livro que está na estante e que nós, por preguiça, não nos dispomos a pegar.
Depois vêm a lista de coisas que podemos chamar de médio prazo, considerando-se que, no mundo hedonista em que vivemos, uma semana é longo prazo: supermercado, bancos, padaria, escola das crianças, etc.
Por fim, o longo prazo: uma carona para a casa da sogra, ficar com as crianças para irmos ao cinema, trazer um pizza à noite, para evitar o movimento insano dos restaurantes no Sábado.
De que mais precisamos? De dinheiro, claro, mas esse, ninguém imagina que alguém peça quando se diz: “você precisa de alguma coisa?” Alguém, por acaso, diz: “preciso de alegria”, “felicidade”, “amor”, “paixão”, “tesão”, qualquer desses sentimentos que, traduzidos, querem dizer “vida”?
“Preciso viver”. Seria uma resposta. A única resposta sem data ou lugar para ser dita. Poderia ser atendido, tal pedido?
Provavelmente, se o perguntador for um médico, sairei do consultório com uma receita de algum prozac. Se for um padre, com uma bíblia. Se for minha mãe, com um pão feito na hora. Se for meu pai, com – aí sim, pode ser – dinheirinho extra no bolso. Se for um amigo, provavelmente haja um convite pra balada, pegar umas mulher, tomar umas, dar uma bolinha ou cheirar um pó. Se for um cachorro, ele não dirá nada, mas te entenderá.
E se for você mesmo perguntando? Você pra você? Qual a resposta? Tem?
Orgulho de pai
Mas voltando ao show, que fez parte da última noite do Grito Rock, vi a meninada desempenhar com muita alegria e competência alguns sucessos de bandas do momento entremeados com composições próprias, escritas - e aqui a razão do título - por meu filho, guitarrista e compositor da Maria Albina.
Até então, tenho incentivado sua paixão pela música e pelo instrumento, porque sei, por experiência própria, o quanto um violão serve de companhia e o quanto a música lava a alma. De agora em diante, terei que ir além desse lugar-comum. Ele está encarando a banda pra valer, chega a pensar em meio de vida. E isso, para um garoto de 16 anos e meio, cursando o terceiro ano do ensino médio, que passou no último exame do Enem para Medicina na Federal de Mato Grosso, é complicado. Para os pais, então, é um nó. A gente sabe que músico tem que ir aonde o povo está, tocar na noite, enfrentar madrugadas num palco qualquer. Eu conheci vários músicos, fui amigo de alguns e acompanhei-os noitada adentro. Sei, portanto, que o caminho de quem faz música Pop é esse, quase que invariavelmente. Dizer não a uma esticada depois da meia noite na companhia de amigos está cada vez mais difícil. Ainda mais quando me lembro da liberdade quase infinita que tinha nessa idade - meus pais moravam na fazenda e eu ficava praticamente sozinho na cidade, para estudar.
Os tempos eram outros, tento justificar. E eram. Éramos mais inocentes. Para nossos pais, no entanto, eram terríveis: Sexo, Drogas e Rock'n Roll. Hoje, pensando bem, apenas as drogas continuam assustando, pela imediata criação de dependência - vide o crack -, juntamente com seu subproduto mais perigoso, a violência. O sexo, com a Aids, deixou de ser livre e passa por um período experimentalista - virtual, alegórico - e o Rock é ouvido de mamando a caducando.
Estou em estado de xeque.