domingo, 21 de fevereiro de 2010

Leitura!

Hoje vou falar da minha filha caçula, para que fique devidamente apresentada. Vocês - meus inexistentes leitores - ainda vão ouvir falar dessa menina. Tem treze anos, está na oitava série, faz inglês e jazz. Até aí, muitas das suas contemporâneas têm atividades semelhantes. O que me tem surpreendido é a habilidade com que escreve. Lê-se, nas redações escolares ou nos contos que armazena no computador, frases e períodos construídos com bom domínio da língua - da gramática e da semântica. Mais que isso, suas narrativas demonstram criatividade.
Para que isso não se torne pura babação de ovo, explico: minha filha - assim como meu filho, já apresentado em postagem anterior - escrevem bem porque lêem muito. E lêem muito porque foram estimulados a ler desde a banheirinha, quando sempre tinham nas mãos livrinhos plásticos com desenhos interessantes. Dali pularam para livrinhos de histórias, que eu e minha mulher líamos diariamente após o almoço ou jantar, depois para gibis, Harry Potter - todos - e outras tantas coleções e clássicos da literatura infanto-juvenil.
O acesso ao computador não freou o prazer da leitura. Tenho certezade que eles nunca deixarão de ser bons leitores - e, portanto, bons escritores; mais que isso: bons pensadores. Esse papo de que a juventude não lê é meia verdade. Não lê porque não teve ninguém que a estimulasse desde a primeira infância. Portanto, meus inexistentes leitores: se tiverem filhos pequenos, dêem livros para eles. O mundo será um pouquinho melhor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário